Nem acredito que já passaram 6 meses! Começa a bater forte a ansiedade da separação com o dia do regresso ao trabalho a aproximar-se a passos largos. Numa fase em que ainda são tão pequenos mas que já interagem tanto e em que começa a introdução da alimentação complementar, aumentam as preocupações e de certa forma sinto que perco um pouco o controlo sobre a sua vida, uma vez que terei que o deixar grande parte do dia ao cuidado de outra pessoa (que tenho a sorte de não ser o infantário).
O Diogo gosta mesmo é da maminha, não tem sido fácil fazê-lo comer o que quer que seja, nem papa, nem sopa, nem fruta, nem mais líquida ou mais grossa, nem com colher pequena, grande, mole, rígida… por enquanto tem o leitinho, sempre à disposição, mas começo a ficar preocupada porque logo logo não vai haver essa possibilidade … espero que seja só preciso uma boa dose de calma e paciência para ele aprender… vamos ver…
E se por vezes, de certa forma, acho que preciso de retomar a minha vida activa, acho que fazê-lo de forma tão brusca não é justo para nenhum dos dois, seria bem mais benéfico e a adaptação mais fácil se o regresso ao trabalho fosse de uma forma mais faseada, mas é o que temos e como ainda não sou rica, preciso do meu ordenado ao fim do mês. Já a pensar que os primeiros dias não vão ser nada fáceis, principalmente os finais de dia, com as rotinas dos dois pequenos e a preparação do dia seguinte… talvez seja uma questão de hábito e várias vezes repito para mim: vamos ter calma que tudo se faz!
O pequenino está cada vez mais irrequieto, aprendeu a rastejar para trás fazendo força nos braços e já ninguém o pára, corre o chão da sala todo! Cada vez mais interessado pelo que o rodeia, já interage imenso e solta grandes gargalhadas, principalmente para o irmão que ao que parece adora. Este, por sua vez, não lhe liga muito e não gosta que ele toque sequer nas suas coisas! Também não deve ser fácil ser filho único e, de repente, ter que partilhar a atenção com um bebé que não “sai do sítio” e não sabe brincar e interagir, mas quando lhe pedimos para dar um beijo ao mano lá vai ele todo contente, e às vezes já vai sozinho, sem lhe dizermos nada.