Sou uma pessoa que adora praticar desporto e com alguns anos de treino consegui atingir os meus objectivos e ter um corpo tonificado. Depois engravidei e é óbvio que o corpo muda, mas a maioria das transformações são transitórias, e acabei por ficar com umas gordurinhas, um pouco de flacidez e alguma celulite a mais.
Alguns meses após ter sido mãe voltei à prática de exercício físico, embora menos intenso e menos regular do que era habitual, e consegui recuperar praticamente o meu corpo, mas ainda com alguma falta de definição, principalmente naquela barriguinha que teima em não desaparecer… Sei que com um pouco mais de exercício e mais cuidado com a alimentação conseguiria lá chegar, mas simplesmente vou gerindo o meu tempo de acordo com outras prioridades.
Mas todos nós temos os nossos dias, uns bons e outros nem por isso, uns em que nos sentimos bem na nossa pele e outros em que não gostamos assim tanto de algumas coisas em nós, e por vezes tenho saudades do meu corpo e principalmente dos meus abdominais e acabo por me culpar e pensar que poderia fazer dieta e praticar mais desporto… Mas aí penso que já não sou a mesma pessoa, que foi o meu filho, o que de mais especial tenho na minha vida, que me tornou uma pessoa diferente, e quando entendemos que já não somos a mesma pessoa fica mais fácil aceitar um novo corpo, o que é preciso é olhar no espelho e ver para além do corpo!
No entanto, a aceitação deste novo corpo nem sempre é fácil, principalmente quando existe toda aquela pressão social para se ter um corpo perfeito e recuperar rapidamente a forma física após uma gravidez! A maior parte das vezes esses padrões são pouco realistas e não se enquadram de todo na nossa vida e, no fundo, aquilo que está por trás da imagem perfeita que nos vendem são acompanhamentos nutricionais, personal trainers e tratamentos estéticos… É preciso ir contra os padrões da sociedade e aceitar que nem tudo no corpo volta a ser como antes e mesmo assim nos amarmos!
É preciso que a mudança venha de nós e para nós, não para a sociedade! Se for possível mudarmos, pois que mudemos, se não for possível, então que aceitemos as imperfeições que nos trouxeram tanta felicidade!
É bem verdade aquilo que escreves e no meu caso após os quarenta e duas gravidezes torna-se mais dificil recuperar… A verdade é que deixei de cuidar de mim e passei a cuidar delas e isso custa um pouco… Mas finalmente começo a recuperar o folego e vou retomar o cuidado comigo. Nao é fácil ver as mudanças mas gosto de mim assim ( um pouco mais gordinha) e espero retomar o meu ginasio. Bjinhos e mais uma vez parabéns por esta partilha.
Ola 🙂
Gostei muito desta publicação em particular. Não por já ter sido mãe, ainda não me aconteceu, mas sim porque já conquistei uma condição física que agora não tenho.
Aos 18 anos pesava mais de 80kg, comecei a treinar e apanhei lhe o gosto, resultado disso, aos 28 anos pesava pouco mais de 60 kg e tava optima!
Entretanto mudei de trabalho, sai de casa dos meus pais e consequentemente agr dificilmente tenho tempo de ir ao ginásio. Trago trabalho para casa na maioria das vezes e ainda sou eu quem faz tudo cá em casa. O pouco tempo livre que tenho ou é para descansar ou para namorar um pouquinho… Resultado? ando sempre enter os 65 kg e em más alturas vou aos 70 kgs.
Mas sabes que mais? Adoro a mulher que me tornei, e quase não me incomoda a diferença, só com algumas roupas 😉
Desculpa a invasão, tornei me seguidora 😉
Olá! 🙂
Não é invasão nenhuma, e obrigada pelo comentário! Fico feliz que tenhas gostado. 🙂
Inevitavelmente, com o passar dos anos, o nosso corpo acabará sempre por mudar, isso é certo. Acho que o importante é estabelecermos as nossas prioridades, aceitarmo-nos como somos e sermos felizes!
Beijinhos e obrigada novamente!