Visita relâmpago a Guimarães

Uma visita inesperada levou-me à Cidade Berço e fiquei encantada! O tempo não era muito mas o centro histórico de Guimarães faz-se bem a pé. Percorremos as suas ruas, até ao castelo, com vontade de parar a cada esquina. Os edifícios, as capelas, as ruelas, os detalhes que espreitam a cada olhar… foi pouco tempo, mas foi o suficiente para ficar apaixonada e fomos embora com a promessa que voltaremos com mais tempo para absorver toda a energia que me cativou!

Daquilo que conseguimos ver aqui fica o que mais gostei!

A Igreja da Consolação e Santos Passos localiza-se no centro da cidade de Guimarães de frente para os jardins do Largo da República do Brasil, junto ao centro histórico. Teve origem numa pequena ermida edificada em 1576 dedicada a Nossa Senhora da Consolação mas a actual igreja só ficou concluída em 1785 e as torres sineiras, a escadaria e a balaustrada foram acrescentadas já em meados do século XIX. É um edifício tipicamente barroco e tem uma silhueta inconfundível com a sua frontaria imponente e as suas torres gémeas em alta flecha.

Esta é daquelas fotografias obrigatórias quando se vai a Guimarães. O Padrão do Salado é um ícone histórico, um dos mais emblemáticos monumentos de Guimarães e uma das obras de maior simbolismo do Portugal medieval, um monumento único no país quer pela sua forma quer pela sua arquitectura. Este alpendre gótico fica no Largo da Oliveira em frente à Igreja de Nossa Senhora de Oliveira e foi erguido no século XIV para comemorar a vitória na Batalha do Salado em 1340.

Das coisas que mais gosto de fazer quando viajo é perder-me pelas ruas das cidades que visito, descobrir cada recanto, sentir a energia dos lugares.

Assim que a vi percebi que era especial, a Rua de Santa Maria, de origem medieval, foi uma das primeiras ruas abertas e foi também, durante séculos, a mais importante rua de Guimarães. Destinava-se a ser um elo de ligação entre o Convento de Santa Clara ( actual Câmara Municipal) situado na parte baixa da cidade, e o Castelo, situado na parte mais alta da cidade. De grande valor arquitectónico foi durante séculos habitada por clérigos, nobre e gente de prestígio, tornando-se uma rua de elite, pelo que é uma das artérias mais bonitas e típicas do centro histórico.

Chegados ao Castelo era tempo de voltar para trás que já estávamos em contra-relógio pelo que não conseguimos ver grande coisa, fica definitivamente para uma próxima já que ficou ainda tanto por descobrir!

Share on facebook
Facebook

Deixe um comentário